MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

























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GERENCIANDO COM INTELIGÊNCIA O LIXO DE SUA CASA


http://casa.abril.com.br/canais/sustentabilidade/construir/planeta_397762.shtml



Dicas de como separar seu lixo e evitar desperdícios e a degradação do meio em que vivemos!



Pilhas e baterias de celular ainda têm sido descartados irregularmente em lixeiras comuns.Essas pilhas e baterias contêm materiais tóxicos e radioativos que contaminam o solo e mananciais de água...portanto procure as principais redes de supermercado de sua cidade onde este tipo de lixo pode ser descartado sem comprometer nossas riquezas naturais.Em Brasília e demais capitais do Brasil as redes Extra e Pão de Açúcar possuem coleta permanente desse tipo de material em suas lojas.Uma dica é juntar tudo em uma lixeira em separado na sua casa e semanalmente levar ao posto de coleta.Se você mora em condomínio, uma idéia é recolher essas baterias em todas as unidades e colocar tudo numa grande lixeira e encaminhar depois aos postos de coleta mais próximos.Combine no seu condomínio outras formas de, conjuntamente, recolher este e outros tipos de resíduos domésticos mais comuns, como o óleo de cozinha,por exemplo.

Mais uma vez o exemplo é Brasília.Há uma empresa que recolhe o óleo de cozinha usado e ainda paga ao condomínio por ele.O condomínio pode aproveitar esse dinheiro e reinvestir em benfeitorias aos moradores.

Todo mundo sai ganhando:a empresa,os moradores do condomínio e, principalmente, a natureza.

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Crescer a todo preço,custe o que custar é burrice.O Brasil cresceu muito em pouco tempo e agora não tem infraestrutura que sustente esse crescimento.


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Brasilia,12 de abril de 2011.



Graças ao Google fico sabendo que hoje faz 50 anos que o homem viajou pela primeira vez para o espaço.

Isso me faz pensar sobre um tanto de coisas...que a cadela Laika morreu pela ciência e que atualmente lutamos contra a experimentação científica em animais.

Também me sinto estranhamente jovem, pois do alto de meus 45 penso que "só 50"?- parece mais,muito mais...de lá pra cá tanto progresso e tanta tecnologia faz parecer que lá se vão pelo menos 5.000 anos que o homem foi ao espaço pela primeira vez...mas 50...é pouco...

Se, por um lado temos a internet fazendo do mundo uma pequena aldeia, se temos a clonagem e os transplantes de órgãos,se temos o laser e a física quântica, ainda assim não crescemos nada, não evoluímos uma gota sequer...

Ainda engatinhamos...

Somos capazes de enviar sondas que viajam há 30 anos até os confins do universo, mas pouco ou nada sabemos de nossa cosmogonia pessoal.

Qual seria o nosso papel na Criação Divina?Somos porta vozes dos deuses?Somos o próprio Deus?

Somos o arremedo trágico de nós mesmos.Somos vítimas de nossa arrogância.
Matamos índios e pássaros,então não temos passado e não podemos voar.
Envenenamos o solo sagrado que deveria nos alimentar e onde poderíamos firmar nossos passos.
Assoreamos o rio que nos dava de beber.

Então perdemos o lastro, perdemos o laço e somos algo separado, não somos mais UM.

Quando deixamos de olhar para nós mesmos, perdemos para sempre a conexão com o alto.
Então ,fisicamente,podemos até visitar o espaço.

Mas entre o pé que pisa na terra e a asa que voa mais alto,perdemos a ponte:não somos mais homens,nem alcançaremos mais as estrelas.

Se há décadas atrás perguntávamos "Eram os deuses astronautas?" -hoje é dia de refletir que devemos nós sermos os astronautas,a viajar para dentro e para fora, feito os filhos pródigos,no religare de nossas pontes,a buscar o Deus que habita dentro de cada um de nós.

              Eram os deuses astronautas?Somos os nossos próprios astronautas,a vagar pelo universo do autoconhecimento



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Boas notícias no reino da proteção animal

vejam que belo trabalho junto aos cavalos fazem essas corajosas mulheres, em Porto Alegre e na Bahia.

Edição do dia 01/07/2011




01/07/2011 22h41 - Atualizado em 01/07/2011 23h12

Mulheres enfrentam carroceiros

e livram cavalos de chicotadas

Na Bahia e em Porto alegre, brasileiras lutam para defender animais de maus-tratos e os protegem do excesso de carga e do sofrimento.

Rosane Marchetti

Salvador



imprimir A advogada baiana Ana Rita Tavares começou a defender animais há cerca de oito anos. Ela tem 17 cães perto dela e mais 250 em um abrigo. Todos têm histórias que começaram muito tristes, mas que ela proporcionou um final feliz.



Ana conta o que sente quando recolhe animais nas ruas: “Isso é uma coisa fantástica, porque você vê o animal que estava completamente desassistido, humilhado. Esses animais são muito maltratados, em todos os sentidos. Eles são humilhados. Ele quer o carinho, ele quer um cantinho, ele quer ser alimentado, ele quer ter direito ao sossego”.



Na mesa de trabalho, Ana Rita acumula, além dos históricos de cada um dos cães, cópias de processos contra maus-tratos. São mais de 100. Em um deles, ela conseguiu convencer um juiz e um padre a mudarem de opinião.



Um verdadeiro milagre aconteceu na Bahia. Depois de quase 230 anos de tradição, cavalos e jegues não foram usados no cortejo de lavagem das escadarias do Bonfim. É uma das festas mais populares de Salvador, que reúnem católicos e seguidores do candomblé.



Um dia, Ana Rita olhou para essa celebração com outros olhos e viu sofrimento. Ela registrou tudo no documentário “Os animais na terra da felicidade”. “São cavalos, éguas que carregam carroças cheias de gente. Na euforia própria da festa, essas pessoas pulam muito. Então, aquele peso maltrata muito o animal”, comenta a advogada. "Nós registramos esses ferimentos, inclusive a cela em cima do ferimento do animal. Aquilo maltrata demais. Têm outros ferimentos nas patas e nas pernas do animal”.



O documentário foi fundamental para convencer a Justiça. Desde janeiro, está proibido o uso de animais na festa.



O juiz Rui Eduardo Brito conta que se assustou quando viu as imagens do documentário: “Os animais estavam feridos, de certo modo com uma aparência bastante agastada, e isso me trouxe realmente uma sensação de que os animais não deveriam participar da festa".



Como fiel, ele já tinha participado do cortejo da lavagem do Bonfim, mas não percebia que os animais eram sobrecarregados e maltratados. “Percebia, mas eu não tinha, digamos assim, essa visão, porque eu ia participar da festa e também do lado religioso, da fé que nós devotamos ao Senhor do Bonfim”, declara.



No começo, o padre Edson Menezes da Silva era contra, mas Ana Rita conseguiu convencer até o religioso. “O padre foi sensível, e nós conseguimos, em uma conversa, mostrar a ele que era uma ação extremamente positiva e humanitária”, lembra a advogada.



“Eu penso que estão repensando e deverão hoje ter outro posicionamento. Não se trata de vencedor e vencido, mas da vitória da vida e da vitória daqueles que estão sofrendo. Conversando é que a gente se entende”, relata o padre.



A imagem do entardecer em Porto Alegre é linda, mas há um momento em que tudo parece perder a magia, o encanto, e o que os olhos veem dá medo.



O cavalo está estirado na estrada e foi levado por policiais. Ele não estava doente, mas cansado. Livre da carroça, rolou na grama, uma forma de relaxar e de se alongar.



Todos os dias é sempre igual. Na BR super movimentada, carroceiros e seus cavalos se arriscam em uma viagem perigosa entre caminhões carregados e carros velozes. É um risco permanente.



O destino desses homens, mulheres e até crianças é o centro. Eles vão atrás de restos. A reciclagem do lixo é o ganha pão de centenas de famílias pobres que vivem, principalmente, nas ilhas ao redor de Porto Alegre.



Nessa marcha de cavalos pelas ruas de Porto Alegre, seguem oficialmente quatro mil cavalos. As entidades protetoras garantem que esse número é muito maior. Dizem que a prefeitura não tem controle das carroças que chegam de cidades vizinhas à capital gaúcha. É o caso, por exemplo, da carroceira Maria Luiza Pereira Gomes, que viaja 17 quilômetros de Alvorada até Porto Alegre. Ela conta que demora, aproximadamente, uma hora e meia para chegar na cidade. Durante o trajeto, ela diz que corta pasto e dá água para o Popó, seu cavalo.



Pena que são poucas Marias e poucos Popós. A realidade, na maioria das vezes, é diferente. Cavalos apanham, não têm ferraduras adequadas para proteger os cascos do asfalto, celas mal colocadas provocam ferimentos, e as cargas são tão grandes que, às vezes, nem acreditamos no que vemos.



Mas, no meio desse caos que parece feito mais de sofrimento que de cuidado, nos deparamos com uma cena que parece inacreditável. O cavalo Osama não trabalha, não puxa carroça nem apanha e, ainda por cima, pode se dar ao luxo de comer dentro da cozinha.



Na maior tranquilidade, sempre que tem vontade de comer pão e geléia, Osama entra na casa da Márcia, dona do sítio onde vive, e come até se fartar. O sítio é uma espécie de refúgio para cavalos usados em carroças que foram tirados de seus donos.



“O atrito aquece o ferro. E o atrito é forte, porque eles estão carregando peso. Nas carroças, além de eles puxarem, como as rodas são muito pequenas, eles fazem uma força de cima para baixo. Você imagina no asfalto no verão, um calor de 50°C, a temperatura do asfalto e, ainda, o atrito com o ferro”, relata a nutricionista Fair Soares.



No sítio, os cavalos recebem tratamento e o carinho das amigas Márcia e Fair, a nutricionista que há três anos criou a ONG Chicote Nunca Mais para defender e proteger cavalos. As duas são umas mães.



No dia em que o Globo Repórter esteve no sítio, havia nove cavalos, todos com histórias muito tristes. “Esse aqui é o sargento. A polícia nos entregou ele, porque estava solto na via pública e tem uma pata com artrose, um tumor ósseo, que a gente ainda não conseguiu averiguar ver exatamente o que ele tem”, conta a nutricionista.



Com patas machucadas, quebradas e má nutrição, os cavalos chegam ao sítio sempre muito mal. Às vezes, em carne viva. O cavalo Bruno chegou desse jeito. Mas essa é uma história com final feliz. Dois meses depois de ter chegado ao sitio, de ter sido tratado, ele ainda não está 100%, mas não parece mais o mesmo cavalo.



Quando ficam bons e curados, os cavalos vão para propriedades de pessoas selecionadas pela ONG que os recebe e pelo poder público. Os fiéis depositários, como são chamados, não poderão usá-los para o trabalho.



Todos os dias, Fair, como fundadora da Ong Chicote Nunca Mais, anda pelas ruas conferindo o tratamento que os cavalos recebem de seus donos.



Fair e Márcia têm a ajuda de 400 associados na Chicote Nunca Mais. E o que alimenta o sonho de uma vida melhor para todos os cavalos é o que conseguem fazer a cada dia, mesmo que seja um pouco. “´É uma sensação de vitória. Na realidade, cada cavalo que você consegue resgatar da carroça, que você consegue tirar desse meio cruel, é o que faz no outro dia você levantar e continuar lutando”, declara a fundadora da ONG.




Fonte:http://g1.globo.com/globo-reporter/noticia/2011/07/mulheres-enfrentam-carroceiros-e-livram-cavalos-de-chicotadas.html



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SOBRE LIVROS E BICICLETAS

“Ler é uma passagem só de ida para o inesperado”(Patricia Mich)

Meu querido amigo virtual João Scortecci postou uma foto hoje, em seu perfil em uma rede social.

Essa foto mexeu comigo. Trata-se de uma bicicleta, e carregando uma pilha de livros.

Não recentemente, tomei-me de amores pela causa da diminuição do número de veículos nas ruas de minha cidade. O caos é grande,com grandes engarrafamentos e muito stress,sem contar o avanço nas ocorrências de acidentes,com e sem vítimas.

O assunto preocupa, e amanhã tem uma reunião com lideranças locais para pensar e discutir o problema. Problema que não é só da minha cidade,mas de todas as cidades do mundo,grandes e pequenas...

Mas voltemos à foto da bicicleta com livros.

Ela me encanta, ela me enleva, ela me leva. Leve!

Solta na paisagem,me imagino, deslizando ao sol, na bicicleta, sentindo o vento, o calor,os pés soltos dos pedais,que giram sem nenhum impedimento...

Paro a bicicleta, sob uma árvore.Sinto a frescura de sua sombra e ouço os pássaros que se abrigam em seus galhos.

Sento-me, confortável, a espalhar os livros sobre as folhas e sobre a relva.

Meu único dilema agora,a única preocupação que me assola,é decidir qual deles vou abrir primeiro.

A qual deles vou me entregar, por inteiras horas, sem que o menor dos problemas me assalte e me aflija?

Escolho um, e abro as páginas para uma viagem só de ida, sem volta, já que ler é uma passagem só de ida para o inesperado. (Se algum dia retomarmos a leitura de um mesmo livro, ainda que já o tenhamos lido por inteiro,será sempre uma nova-primeira viagem).

Assim, mergulho no livro e no poema da página. Ficam na foto, novamente,apenas a bicicleta e alguns livros,cobertos de vento e de folhas.

Para onde fui, não importa muito.

Fugi dos engarrafamentos e do stress do todo-dia.

Nada como um bom banho revigorante nas palavras e na poesia!

As rodas da bicicleta giram, as páginas viram ao sabor do vento, e eu, que já fui,

torço, ardentemente em meu coração, por um mundo com mais livros e com mais bicicletas.

São, sem sombra de dúvida, o melhor jeito de viajar, a melhor viagem de todas.

Apreciem a paisagem!



Patrícia Mich,

Brasília, 22 de maio de 2011.

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Graças ao Google fico sabendo que hoje faz 50 anos que o homem viajou pela primeira vez para o espaço.


Isso me faz pensar sobre um tanto de coisas...que a cadela Laika morreu pela ciência e que nessa semana vou participar de uma manifestação contra a experimentação científica em animais.

Também me sinto estranhamente jovem, pois do alto de meus 45 penso que "só 50"?-parece mais,muito mais...de lá pra cá tanto progresso e tanta tecnologia faz parecer que lá se vão pelo menos 5.000 anos que o homem foi ao espaço pela primeira vez...mas 50...é pouco...

Se, por um lado temos a internet fazendo do mundo uma pequena aldeia,se temos a clonagem e os transplantes de órgãos,se temos o laser e a física quântica,ainda assim não crescemos nada,não evoluímos uma gota sequer...

Ainda engatinhamos...

Somos capazes de enviar sondas que viajam há 30 anos até os confins do universo, mas pouco ou nada sabemos de nossa cosmogonia pessoal.

Qual seria o nosso papel na Criação Divina?Somos porta vozes dos deuses?Somos o próprio Deus?

Somos o arremedo trágico de nós mesmos.Somos vítimas de nossa arrogância.

Matamos índios e pássaros,então não temos passado e não podemos voar.

Envenenamos o solo sagrado que deveria nos alimentar e calçar nossos pés.

Assoreamos o rio que nos dava de beber.

Então perdemos o lastro,perdemos o laço e somos algo separado,não somos mais UM.

Quando deixamos de olhar para nós mesmos,perdemos para sempre a conexão com o alto.

Então ,fisicamente,podemos até visitar o espaço.

Mas entre o pé que pisa na terra e a asa que voa mais alto,perdemos a ponte:não somos mais homens,nem alcançaremos mais as estrelas.

Se há décadas atrás perguntávamos "Eram os deuses astronautas?" -hoje é dia de refletir que devemos nós sermos os astronautas,a viajar para dentro e para fora, feito os filhos pródigos,no religare de nossas pontes,a buscar o Deus que habita dentro de cada um de nós.

Eram os deuses astronautas?Somos os nossos próprios astronautas,a vagar pelo universo do autoconhecimento
Brasilia,12 de abril de 2011.














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Vejam o vídeo onde a ativista Yara Brasil pede ajuda ao Dalai Lama na luta contra Belo Monte!
Assim como o povo do Tibet,o povo do Xingu é oprimido e perseguido!
Xingu vivo para sempre!!!!!







• Belo Monte e o último ritual indígena




Publicado em 19 de abril de 2011



Por Felicio Pontes Junior



O Brasil corre o sério risco de se tornar réu na Corte Interamericana de Direitos Humanos, da qual foi um dos mentores. Tudo por causa do desrespeito aos direitos dos povos indígenas do Xingu que serão impactados de forma drástica se a Usina de Belo Monte for construída (Felício Pontes Junior*).



Nos últimos anos o governo tem tido um comportamento dúbio. Em um momento alega que os povos indígenas foram ouvidos. Em outro, alega que a usina não afetará povos indígenas. Ambos os argumentos são falsos. Explico.



A Funai, ao se defender da medida cautelar que Comissão Interamericana de Diretos Humanos impôs aos Brasil no mês passado, disse que nas audiências públicas do licenciamento ambiental encontravam-se mais de 200 indígenas.



A Funai tenta confundir os brancos. As audiências de licenciamento ambiental nada têm a ver com o instituto da oitiva das comunidades indígenas afetadas. Aquelas decorrem de qualquer processo de licenciamento ambiental de obras potencialmente poluidoras. Esta decorre do aproveitamento de recursos hídricos em terras indígenas. Aquelas são realizadas pelo órgão ambiental nos municípios afetados por uma obra. Esta, a oitiva, somente pelo Congresso Nacional (art. 231, §3º, da Constituição).



Até hoje o Congresso Nacional jamais promoveu a oitiva das comunidades indígenas do Xingu. O processo legislativo para esse fim tramitou em 2005. Sua duração foi de menos de 15 dias na Câmara e no Senado. Um dos projetos mais rápidos de nossa recente história republicana. No dia de sua aprovação final, uns senadores, em sessão, o qualificaram de “projeto-bala” e “the flash”. E nenhum indígena foi sequer ouvido.



Ou seja, o Congresso simplesmente ignorou a legislação nacional e internacional e inventou um processo sem ouvir os indígenas. Daí a devida preocupação da Organização dos Estados Americanos com o caso Belo Monte.



Se no século XVI a comunidade internacional via como “façanha” o extermínio de etnias por um governante, cinco séculos depois a opinião internacional é diametralmente oposta. A evolução da humanidade não mais aceita o desrespeito aos direitos indígenas.



Tão grave quanto a falta da oitiva dos indígenas pelo Congresso é o argumento do governo exposto ao contestar uma das ações promovidas pelo Ministério Público Federal. Diz que não é necessária a oitiva porque nenhuma terra indígena será inundada. É verdade. Na Volta Grande do Xingu não haverá inundação. Haverá quase seca, já que a maior parte do rio vai ser desviado, levando ao desaparecimento de 273 espécies de peixes nos 100 quilômetros que passam em frente às Terras Indígenas Paquiçamba e Arara do Maia.



Adoum Arara, em carta enviada à Eletronorte, pelo conhecimento da ciência do concreto, como dizia Lévi-Strauss, declarou: “Vai desaparecer o peixe, morrer muita caça, e a gente vai passar fome, não vamos ter todas as coisas que tem no rio e na mata”. E Mobu-Odo Arara arremata: “[V]ocês pensam que índio não é gente e que não tem valor? Mas nós somos gente e iguais a vocês brancos, temos o mesmo valor que vocês. Vocês podem governar na cidade de vocês, mas no rio, na nossa aldeia, não é vocês que governam. Tente respeitar o nosso direito e o que é nosso. Não queremos barragem. Não queremos Belo Monte.”



O momento é crítico para os povos indígenas do Xingu. Se a obra acontecer, este dia do índio marcará o último ritual para os povos da Volta Grande. Eles celebram hoje, em São Félix do Xingu, com seus parentes de outras etnias, a festa da vida.



Felicio Pontes Junior é procurador da República no Pará e mestre em Teoria do Estado e Direto Constitucional pela PUC-Rio.











Belo Monte não!
PARA MEUS AMIGOS DA VOLTA GRANDE DO XINGU




Texto inédito(Patrícia Mich)



Minha pele é vermelha, meu sangue também. Igual ao seu.

Minha pele também é branca e também é preta, e também é parda.

Sou filho da floresta.Você também.

Somos filhos da terra, dos ventos e do sol.

Somos filhos da chuva que cai, da chuva grossa e boa, mas também da chuva fina, que

só respinga o chão,porque as duas são necessárias.

Meus pés tocam a terra quente da tarde, e amanhã vão querer tocar a terra fria da

manhã.

Minhas costas curvadas de cansaço querem abrigar-se na sombra da árvore.

Meu nariz quer respirar o cheiro molhado do mato.

Meus ouvidos repousam nos cantos dos pássaros, dos pássaros grandes e também dos

pequenos, porque ambos são importantes.

A raiz que vem do solo, alimenta meu corpo e segura meus pés no chão.

Esse chão abençoado pelo Criador e que herdei de meus ancestrais.

Meu suor está na terra e está na água que corre nos rios; eles são as veias e as artérias do

meu território.A terra da minha família e da minha história.Onde eu planto sementes e

colho a vida.Eu sou o agricultor do meu amanhã.

Olho pro rio e vejo meu povo mergulhado nas lágrimas, nadando nas lágrimas do que

um dia foi peixe, foi pedra, foi luz.Eu sou o pescador do meu amanhã.

O meu céu coroado de estrelas é o meu teto, o meu abrigo.

O solo bondoso me cobre, me acolhe, me aquece.Eu sou o elo divino entre o céu e a

terra.

Meu coração ferido repousa, decidido, na última curva de meus passos.

Surgirão para sempre notícias minhas pelas águias, pelas águas, pelos ventos, pelo sol e

pela lua.

Minha alma flutua por entre as folhas e os cipós, feito bicho acuado.

Mas será eternamente livre, pois meu coração está plantado,vingando fruto bom,dando

de comer e de beber aos bichos e plantas e homens.

Porque se o braço do meu irmão dói, meu braço também dói.

Se os olhos de meu irmão queimam, então meus olhos também não podem mais chorar.

Se a terra de meu irmão é roubada, meus pés também não tem mais onde pisar.

E, ainda que minha alma liberta voe os vôos mais altos que puder alcançar, que finquem

meus pés na raiz da raiz, para que eu nunca me esqueça de onde eu vim.

Porque meu coração, eu o faço semente.Para sempre e inevitavelmente, meu coração

será .Meu coração vermelho como o seu, estará.

Parte a alma, aventureira, mas permanece o coração cativo.

Eternamente cativado, repousa no leito que escolheu como eternidade.

O leito do rio, na curva do rio, na Volta Grande do Rio Xingu.











Patricia Mich-Brasilia(10/04/2011)










ÁGUA DE BEIJA-FLOR

Amigos,


como cidadã brasileira eu repudio a forma como o Governo Brasileiro vem gerenciando (ou seria desgerenciando?) a questão energética brasileira,com inevitáveis danos ao ambiente,comunidades e fauna do nosso país.Veja-se as recentes tragédias na serra do Rio,entre outras catástrofes em diversas cidades brasileiras.Enquanto a educação e a saúde amargam completo abandono,e as cidades crescem sem planejamento urbano e sem o controle e a fiscalização do Estado,Lula e Dilma investem em Angra 3 e em Belo Monte.O mundo inteiro investe em energias limpas e muito mais baratas, New Orléans está ainda em fase de reconstrução após o Katrina,com casas sustentáveis e mais resistentes a intempéries...mas o Brasil ainda arrasta-se na Idade Média da produção de energia,beneficiando meia dúzia de empreiteiras em busca de uma energia que não cobre o que o brasileiro desperdiça todos os dias!Por favor,leiam o artigo de Miriam Leitão,de agora há pouco no seu blog e vejam que Belo Monte além de tragédia ambiental,é também uma tragédia financeira!

Informação é poder!Infelizmente os brasileiros não vão às ruas protestar contra esse absurdo!

Lamentável! Me sinto um pouco como aquele beija-flor,tentando apagar o grande incêndio da mata com seu pequeno bico,mas prefiro agir em nome de minha consciência do que vender minha alma para meia dúzia de políticos.Água de beija-flor neles!

Patricia

vejam no meu facebook o link para o post de Miriam Leitão:
http://www.facebook.com/l.php?u=http%3A%2F%2Foglobo.globo.com%2Feconomia%2Fmiriam%2Fposts%2F2011%2F01%2F27%2Fbelo-monte-licenca-parcial-nao-existe-359392.asp&h=91fc4









CONGRESSO INTERNACIONAL EM FOZ DO IGUAÇU

imperdível: acesse o site para se inscrever!

http://www.isapg.com.br/2010/cirss

                                              CIRSS de 17 a 19 de Novembro de 2010


"Acredito que a visão de mundo sugerida pela física moderna seja incompatível com a nossa sociedade atual, a qual não reflete o harmonioso estado de inter-relacionamento que observamos na natureza. Para se alcançar tal estado de equilíbrio dinâmico, será necessária uma estrutura social e econômica radicalmente diferente: uma revolução cultural na verdadeira acepção da palavra. A sobrevivência de toda nossa civilização pode depender de sermos ou não capazes de realizar tal mudança."

Fritjof Capra “O Tao da Física” 1995

"Para construir uma comunidade global sustentável, as nações do mundo devem renovar seu compromisso com as Nações Unidas, cumprir com suas obrigações respeitando os acordos internacionais existentes e apoiar a implementação dos princípios da Carta da Terra com um instrumento internacional legalmente unificador quanto ao ambiente e ao desenvolvimento."

Carta da Terra
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Gente que faz em Águas Claras, DF
Há algumas semanas escrevi no blog que "É preciso que a humanidade aprenda a cuidar do planeta diariamente, em pequenas doses, com pequenas (mas importantes) mudanças de hábito e muita consciência ambiental e grande senso de comunidade."
Ontem passei a tarde com meus sobrinhos, que jogaram futebol numa quadra de esportes de Águas Claras.
Depois de algumas horas ali, vi chegarem três moradores dos blocos vizinhos com luvas, rastelos, pás e sacos de lixo.
Eram dois rapazes e uma moça: April, seu marido Salomão e o amigo Rodrigo, três amigos que gastaram pouco mais de 2 horas de seu domingo para praticarem uma ação sócio-ambiental que só vejo acontecer na Europa e nos EUA: estavam ali para limpar a praça.E realmente a praça estava muuiito suja: papéis, em sua maioria planfletos de propaganda de empreendimentos imobiliários, e o resto era lixo que os próprios frequentadores da quadra esportiva jogavam no chão, apesar das lixeiras dispostas ao longo de toda ela, 4 no total, se não me falha a memória.
Puxa, fiquei tão feliz de ver esse pequeno, mas importante gesto...se todos fizessem isso em suas ruas, bairros e comunidades, certamente nossa cidade seria mais limpa e mais bonita.
Melhor seria se as pessoas não jogassem lixo no chão e pelas janelas dos carros, aí o próximo passo seria avançar para outras ações igualmente importantes, como plantar árvores,aumentando nosso metro quadrado de área verde por habitante, por exemplo,mas ainda não fazemos nem o básico!!!!
 Os brasileiros ainda não desenvolveram essa consciência sócio-ambiental coletiva de que tanto precisamos em nossas cidades.Não praticamos ações coletivas e não pensamos na comunidade.Aqui no Brasil cada um cuida "de sua cerca para dentro" e o que estiver lá fora que se dane, é obrigação do Estado e , então, lavamos as mãos.Feito Pilatos do meio-ambiente, nos esquivamos de nossos deveres (e por que não dizer, direitos) sócio-ambientais de cuidar de nossa rua, de nosso bairro, de nossa comunidade.
O braço sul do Lago Paranoá vem sendo assoreado mais rapidamente que o esperado se comparamos com casos de assoreamento em outras bacias hidrográficas, porque, nos últimos anos, a especulação imobiliária no Distrito Federal construiu verdadeiras cidades, como Águas Claras, o Setor Sudoeste e agora, para pânico dos ambientalistas, o Setor Noroeste.O impacto ambiental (EIA)e o de vizinhança (EIV) desses novos bairros não foi considerado, em prol do que manda em nossa cidade, a especulação imobiliária e nada sustentável.
Para quem não sabe, cada vez que a ação irresponsável de cidadãos e empresários joga nas ruas toda sorte de lixo e entulho de obras, esses resíduos , por ação de chuvas, acaba no fundo do lago Paranoá.Com isso ele tem perdido cada vez mais volume de água,e, basta passar pela ponte próxima ao Gilberto Salomão para ver que grande parte do que era água agora é mato e terra.
E o chiclete!Cada vez que você joga chiclete no chão você está matando um pássaro.As aves confundem o chiclete com bichos e, ao grudarem em seu bico,os chicletes impedem que eles respirem e então eles morrem por asfixia.
Sem contar os animais domésticos e silvestres que morrem entalados ou presos a embalagens plásticas e enlatados.
Pois bem: a quadra em Águas Claras,ontem, quando eu fui embora com meus sobrinhos, estava outra: limpa e bonita!
Obrigada aos queridos April, Salomão e Rodrigo, por acenderem em meu coração a esperança de que, em breve, outros como vocês surgirão para engrossar as fileiras de ações importantes como essa em nosso dia a dia e em nossa comunidade.Vocês são os heróis do dia!
Parabéns a vocês!
Patricia Mich
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E eu que já gostava do Fala Mansa, agora gosto mais ainda...prova de que sucesso e boa música podem e devem ser aliados do meio-ambiente.
Veja o artigo abaixo,do site do Correio Braziliense:

Falamansa une alegria e conscientização ambiental em show no Marina Hall

                                                          Tato, vocalista do Fala Mansa
                                      tenta conscientizar o público da importância do meio ambiente

Regado à alegria, diversão e conscientização ambiental. Assim foi o show da banda Falamansa, no sábado (14/11), na casa de shows Marina Hall. Cerca de duas mil pessoas dançaram por quase seis horas.
Falamansa veio à Brasília para fazer o pré-lançamento do segundo DVD do grupo Por um mundo melhor. O trabalho contém cinco canções inéditas e reúne todos os sucessos dos sete CDs anteriores.
Conscientização
A banda de forró universitário trabalha com conscientização ambiental desde 2007. Para o vocalista, Ricardo Ramos Cruz, mais conhecido como Tato, esta é uma ação importante na atualidade. “Tentamos mostrar para o público que cuidados ambientais estão ligados às condutas do dia a dia”, disse.
A organização do evento trouxe uma lixeira gigante para o descarte de latinhas que foram encaminhadas para reciclagem. Com o cenário do palco repleto de garrafas pet e material reciclado, o Falamansa cantou sucessos como Xote dos milagres, Rindo à toa, Coisa boa e Avisa.
Fonte:http://www.correiobraziliense.com.br/
(adaptado)

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A gente se preocupa com tantas coisas no nosso corrido dia a dia, mas pouco ou nenhum tempo dedicamos a pensar em como será o amanhã de nosso Planeta, e que tipo de vida terão nossos filhos e netos daqui a dez ou vinte anos.Muita coisa importante acontece todos os dias em vários cantos da Terra,que com certeza terão forte repercussão em nossa rotina diária, umas chegarão cedo , outras mais tarde, mas com certeza todas chegarão.
Geralmente só lembramos do meio ambiente quando ficamos sem água, sem luz, ou quando testemunhamos enchentes, inundações e secas.
Se há 50 ou 40 anos tivéssemos nos preocupado com a mãe natureza provavelmente muitas das grandes catástrofes "naturais" não teriam acontecido e muitas vidas teriam sido salvas.
É preciso que a humanidade aprenda a cuidar do planeta diariamente, em pequenas doses, com pequenas (mas importantes) mudanças de hábito e muita consciência ambiental e grande senso de comunidade.
O Desenvolvimento Sustentável é a ferramenta mais inteligente e de bom senso para crescermos e progredirmos sem agredir o meio em que vivemos.Já passou da hora de nos engajarmos nessa luta.
Patricia Mich
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QUEIMADAS

QUEIMADAS

Ignorância, preguiça ou má fé.
Lucélio Costa,do Grupo Garra

A capital volta a ser tomada pela fumaça, em 2009, não tivemos tantos problemas com este tipo de poluição, um pontinho aqui, outro ali e nada de muito grave. Porém, isto não está acontecendo agora em 2010, de qualquer ponto um pouco mais alto de Cuiabá, claramente vemos uma nevoa cinza acumulada sobre a cidade e focos de fumaças no horizonte.
Será que relaxaram com a fiscalização? Esta é uma assertiva e nem precisa de respostas, com tantos problemas relacionados com o principal órgão responsável não poderia ser diferente e quem acaba pagando é a população.
É necessário mais, muito mais consciência dos incautos nestas atividades poluidoras e criminais, a “eles”, a lei! Sem perdão, nada de aplicação somente de multas, é cadeia mesmo! Ou, teremos que “conviver” com esses problemas para sempre?
Em se tratando do nosso município (Cuiabá), a Secretária do Meio Ambiente Municipal tem feito seus esforços, mas lhes falta mais capacidade estrutural. Com uma equipe reduzida e sem condições físicas para desenvolver seu trabalho, tem deixado a sociedade a mercê dos piro maníacos e preguiçosos que adoram ver seu lixo queimar em seus próprios quintais. É muito comum ver pessoas juntarem seus lixos e em seguida queimá-los, contribuindo no aumento de gazes venenoso na atmosfera, piorando a qualidade do ar que respiramos e mais, a probabilidade de contrair uma doença pulmonar aumenta assustadoramente para aquelas pessoas que estão próximas a área. Sem falar que destrói os microorganismos do solo, provocando a perda dos nutrientes que fertilizam o solo. Além disso, provocam uma grande perda de seres vivos da flora e da fauna, causando mais desequilíbrio no meio ambiente.
Sendo assim, pense muito bem antes de riscar um fósforo para fazer alguma queimada, lembre-se que a sua saúde e o seu dinheiro também está sendo queimado junto com todo aquele fogo, sem contar que você está contribuindo para o acúmulo de CO² no ar, queda do índice pluviométrico, degeneração do solo, atraso social e biológico.
Enfim, fazer queimadas é atestado de ignorância, associada à preguiça e má fé.
Lucelio Costa
GRUPO GARRA
http://grupogarra.webnode.com.br/

O LIXO VALE MUITO DINHEIRO!



                    
Ao visitar a França, em particular uma pequena vila ao redor de Paris, encontrei FONTENAY-AUX-ROSES, como todas as pequenas e grandes cidades da Europa, a limpeza é algo que de cara nos chama atenção. Como bom observador e ambientalista, fui saber que esta pequena “PETIT VILLE”, foi a primeira a reciclar o lixo da Europa e hoje serve de modelo para várias outras. Mas o que me chamou a atenção mesmo, foi saber que nesta pequena cidade, existe concorrência entre as empresas para comprar o lixo recolhido, ou melhor, elas pagam para retirarem o lixo, isto em uma concorrência pública, muito disputada. Logo, se uma ganha para retirar certos tipos de detritos, outra ganha para retira vidros, ou seja, em separados.
Fica claro que existe uma conscientização total dos munícipes, que colabora integralmente para a reciclagem do lixo, os vidros, por exemplo, tem uma caixa coletora em quase todas as esquinas, frente aos supermercados enfim, onde é necessário ter. Esta caixa recebe as garrafas por um orifício e em seguidas são totalmente trituradas, ao completar-se, o caminhão da empresa vencedora para este tipo de “lixo” retira-o e, em seguida recoloca outro.
Bem, em reunião com os LeVerts, (os verdes) na própria prefeitura (mairie), nos informaram que cada vez mais os custos com o lixo da vila lhes trazem lucros, e que, são os próprios moradores que ganham, baixam os valores dos impostos e com isso, a cidade se embeleza e a natureza agradece.



 
Lucélio Costa, do grupo GARRA
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